Nasceu em 19/6/1919 ás margens de estrada de chão batido, que em 1919 era principal ligação entre Porto Alegre e o Litoral Norte, no Bairro Passo D’ Areia então zona rural de Porto Alegre. Entretanto muitos confundem o local de nascimento achando que foi em Alegrete quando na verdade ele possui o titulo de cidadão Alegretense, mas não nasceu em Alegrete. Seu Pai Vergílio José de Freitas era Castelhano, e um sujeito mui difícil, o nome e sua mãe era Georgina Santos de Freitas.Gildo foi um cantor, trovador, músico e compositor do Rio Grande do Sul. Seu estilo foi muito parecido com o do Teixeirinha, de quem foi rival e por quem era muito respeitado.
Gildo teve muitas profissões, sendo a de cantador que veio imortalizá-lo. Em 1931, Gildo de Freitas fugiu de casa pela primeira vez, aos 12 anos de idade. Por volta dos 16 anos já era praticamente imbatível nos versos, aprendeu com outros trovadores da época tais como Inácio Cardoso, Genésio Barreto, Zezinho Fagundes, Bena Brabo. Mas seus companheiros de trovas eram Felindro Pinto de Oliveira e Otávio Martim. Em 1937 é tido como desertor, por não ter se apresentado à convocação militar. Envolveu-se na primeira briga séria, onde morreu um jovem amigo, e foi preso pela primeira vez, passando a nutrir um sentimento de ódio pela polícia. Em 1941, casou-se com Dona Carminha, passando a ter morada fixa no bairro de Niterói, em Canoas, Grande Porto Alegre. E os contratempos com a polícia continuaram.
Em 1944 nasceu o seu primeiro filho, após a perda de dois. Gildo, nessa época, começou a viajar e a ser reconhecido como trovador. Em 1949 o trovador, já com fama em todo o Estado do Rio Grande do Sul, desapareceu de casa, reaparecendo na fronteira gaúcha. Em longa temporada passada no Alegrete, o cantor mal conseguia caminhar, em decorrência de uma paralisia nas pernas.
Entre 1950 e 1951, conheceu Getúlio Vargas, em São Borja, entrando na sua campanha política. As perseguições policiais cessaram. Realizou, então, a sua primeira viagem ao Rio de Janeiro. Nos idos de 1953 e 1954 começou a ficar famoso como trovador nos programas de rádio ao vivo, em Porto Alegre, voltando a viver com a família no bairro Passo d`Areia. Em 1955, encontrou-se com Teixeirinha, passando a se identificar muito com ele. Começou a realizar muitas viagens, mudando-se para o bairro Passo do Feijó e abrindo o seu primeiro bolicho. Ente 1956 e 1960 foi à maior atração do programa Grande Rodeio Coringa, que ia ao ar aos domingos à noite. Passou, então, a viajar mais com Teixeirinha.
E a partir de 1961, com o declínio dos programas de rádio ao vivo e o início da televisão, Gildo resolveu abandonar a carreira de cantor e se propôs a criar porcos. Em 1963, viajou a São Paulo para gravar o seu primeiro disco. Em 1964 é lançado o seu primeiro LP, mas, em meados do ano, é convidado a prestar depoimento sobre as suas ligações com o Trabalhismo. Em 1965 iniciou a sua célebre disputa com Teixeirinha, por meio dos discos. Convidado por Jango para viver no Uruguai, Gildo não aceitou.
Entre 1970 e 1977, foi várias vezes internado em hospitais. No entanto, obteve sucesso popular nas gravações e realizou muitas viagens. Nesse período, a sua disputa com Teixeirinha chegou ao seu ponto máximo. Mudou-se, então, para Viamão e, em 1978, inaugurou naquela cidade a Churrascaria Gildo de Freitas, dando início aos bailões. Em 1982 gravou o seu último disco, pela mesma gravadora dos seus trabalhos musicais anteriores: a Continental. Em 1982 deu-se a sua última internação em hospital e as suas últimas aparições públicas em programas de TV.
Sua trova final foi em São Borja em data e local desconhecido. Essa trova ficou conhecida como “Mensagem Final” que está em um Cd de nome “Rodeio Gildo de Freitas – Mensagem Final” da Usa discos lançado em 2001, nessa apresentação fez versos em uma apresentação de mais de oito minutos praticamente se despedindo. Morreu em 4 de dezembro de 1982 e foi sepultado dia 6 dezembro em Viamão no cemitério velho. A Lei Estadual/RS Nr. 8.819/89 tornou a data de falecimento de Gildo de Freitas o Dia do Poeta Repentista Gaúcho.
Culinária Campeira
Coração Assado no Espeto
Ingredientes: 1 coração, 1/2 copo de vinho, 3 dentes de alho, sal a gosto, pimenta-do-reino, 2 colheres (sopa) de azeite, 1 limão.
Modo de preparo: Cortar o coração ao meio, no sentido do comprimento. Colocar de molho num tempero preparado com vinho, 1 colher (sopa) de sal, 1 pitada de pimenta-do-reino e o limão cortado em 4 pedaços. Deixar de um dia para o outro. Espetar, passar gordura nos pedaços do coração sobre as brasas. Assa muito rápido. Pode também ser temperado somente com sal grosso e assar em seguida. Depois de pronto, bater para tirar o sal.Preparo: 30 minutosPara duas pessoas
Gildo teve muitas profissões, sendo a de cantador que veio imortalizá-lo. Em 1931, Gildo de Freitas fugiu de casa pela primeira vez, aos 12 anos de idade. Por volta dos 16 anos já era praticamente imbatível nos versos, aprendeu com outros trovadores da época tais como Inácio Cardoso, Genésio Barreto, Zezinho Fagundes, Bena Brabo. Mas seus companheiros de trovas eram Felindro Pinto de Oliveira e Otávio Martim. Em 1937 é tido como desertor, por não ter se apresentado à convocação militar. Envolveu-se na primeira briga séria, onde morreu um jovem amigo, e foi preso pela primeira vez, passando a nutrir um sentimento de ódio pela polícia. Em 1941, casou-se com Dona Carminha, passando a ter morada fixa no bairro de Niterói, em Canoas, Grande Porto Alegre. E os contratempos com a polícia continuaram.
Em 1944 nasceu o seu primeiro filho, após a perda de dois. Gildo, nessa época, começou a viajar e a ser reconhecido como trovador. Em 1949 o trovador, já com fama em todo o Estado do Rio Grande do Sul, desapareceu de casa, reaparecendo na fronteira gaúcha. Em longa temporada passada no Alegrete, o cantor mal conseguia caminhar, em decorrência de uma paralisia nas pernas.
Entre 1950 e 1951, conheceu Getúlio Vargas, em São Borja, entrando na sua campanha política. As perseguições policiais cessaram. Realizou, então, a sua primeira viagem ao Rio de Janeiro. Nos idos de 1953 e 1954 começou a ficar famoso como trovador nos programas de rádio ao vivo, em Porto Alegre, voltando a viver com a família no bairro Passo d`Areia. Em 1955, encontrou-se com Teixeirinha, passando a se identificar muito com ele. Começou a realizar muitas viagens, mudando-se para o bairro Passo do Feijó e abrindo o seu primeiro bolicho. Ente 1956 e 1960 foi à maior atração do programa Grande Rodeio Coringa, que ia ao ar aos domingos à noite. Passou, então, a viajar mais com Teixeirinha.
E a partir de 1961, com o declínio dos programas de rádio ao vivo e o início da televisão, Gildo resolveu abandonar a carreira de cantor e se propôs a criar porcos. Em 1963, viajou a São Paulo para gravar o seu primeiro disco. Em 1964 é lançado o seu primeiro LP, mas, em meados do ano, é convidado a prestar depoimento sobre as suas ligações com o Trabalhismo. Em 1965 iniciou a sua célebre disputa com Teixeirinha, por meio dos discos. Convidado por Jango para viver no Uruguai, Gildo não aceitou.
Entre 1970 e 1977, foi várias vezes internado em hospitais. No entanto, obteve sucesso popular nas gravações e realizou muitas viagens. Nesse período, a sua disputa com Teixeirinha chegou ao seu ponto máximo. Mudou-se, então, para Viamão e, em 1978, inaugurou naquela cidade a Churrascaria Gildo de Freitas, dando início aos bailões. Em 1982 gravou o seu último disco, pela mesma gravadora dos seus trabalhos musicais anteriores: a Continental. Em 1982 deu-se a sua última internação em hospital e as suas últimas aparições públicas em programas de TV.
Sua trova final foi em São Borja em data e local desconhecido. Essa trova ficou conhecida como “Mensagem Final” que está em um Cd de nome “Rodeio Gildo de Freitas – Mensagem Final” da Usa discos lançado em 2001, nessa apresentação fez versos em uma apresentação de mais de oito minutos praticamente se despedindo. Morreu em 4 de dezembro de 1982 e foi sepultado dia 6 dezembro em Viamão no cemitério velho. A Lei Estadual/RS Nr. 8.819/89 tornou a data de falecimento de Gildo de Freitas o Dia do Poeta Repentista Gaúcho.
Culinária Campeira
Coração Assado no Espeto
Ingredientes: 1 coração, 1/2 copo de vinho, 3 dentes de alho, sal a gosto, pimenta-do-reino, 2 colheres (sopa) de azeite, 1 limão.
Modo de preparo: Cortar o coração ao meio, no sentido do comprimento. Colocar de molho num tempero preparado com vinho, 1 colher (sopa) de sal, 1 pitada de pimenta-do-reino e o limão cortado em 4 pedaços. Deixar de um dia para o outro. Espetar, passar gordura nos pedaços do coração sobre as brasas. Assa muito rápido. Pode também ser temperado somente com sal grosso e assar em seguida. Depois de pronto, bater para tirar o sal.Preparo: 30 minutosPara duas pessoas
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