Edison Acri
O Gaúcho - usos e costumes
O folclorista alemão Lehamann Nitsche, pesquisador do folclore argentino, realizou um estudo no Museu de História e Arte de Berlim, em 1908, constatando que a boto de potro ou de vaca aparecia em quase todos os povos primitivos da antigüidade.
Foi o primeiro calçado fabricado pelos nossos índios e gaúchos, por volta do século XVIII. Era comum a tropeiros, changadores, paulistas e lagunistas que tropeavam mulas para Minas Gerais.
As botas eram tiradas de vacas, burros e éguas, raramente do potro que lhes deu seu nome.
Normalmente eram feitas com o couro das pernas traseiras do animal; quando tiradas das mãos, geralmente eram usadas cortadas na ponta e no calcanhar, ficando este a descoberto.
As botas eram tiradas da seguinte maneira: faziam-se dois cortes transversais nas patas do animal morto, um na coxa, o mais alto possível, e outro pouco acima do casco. Retirava-se o couro, puxando e enrolando, de cima para baixo.
A bota de garrão foi muito usada a meio pé, isto é, aberta na ponta, deixando os dedos de fora, o que facilitava estribar no estribo pampa. mas também foi usada fechada. Nesse caso, deixava-se na ponta uma lingüeta maior de couro, que era dobrada para cima e costurada com um tento bem fino, geralmente de couro de potrilho.
Essas botas, quando em uso, não duravam mais do que uns dois meses.
O folclorista alemão Lehamann Nitsche, pesquisador do folclore argentino, realizou um estudo no Museu de História e Arte de Berlim, em 1908, constatando que a boto de potro ou de vaca aparecia em quase todos os povos primitivos da antigüidade.
Foi o primeiro calçado fabricado pelos nossos índios e gaúchos, por volta do século XVIII. Era comum a tropeiros, changadores, paulistas e lagunistas que tropeavam mulas para Minas Gerais.
As botas eram tiradas de vacas, burros e éguas, raramente do potro que lhes deu seu nome.
Normalmente eram feitas com o couro das pernas traseiras do animal; quando tiradas das mãos, geralmente eram usadas cortadas na ponta e no calcanhar, ficando este a descoberto.
As botas eram tiradas da seguinte maneira: faziam-se dois cortes transversais nas patas do animal morto, um na coxa, o mais alto possível, e outro pouco acima do casco. Retirava-se o couro, puxando e enrolando, de cima para baixo.
A bota de garrão foi muito usada a meio pé, isto é, aberta na ponta, deixando os dedos de fora, o que facilitava estribar no estribo pampa. mas também foi usada fechada. Nesse caso, deixava-se na ponta uma lingüeta maior de couro, que era dobrada para cima e costurada com um tento bem fino, geralmente de couro de potrilho.
Essas botas, quando em uso, não duravam mais do que uns dois meses.
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